Inovação no varejo: benéfico ou maléfico?
- Guilherme Pereira da Silva
- 28 de out. de 2016
- 2 min de leitura
Apresentamos abaixo uma situação onde a inovação trouxe redução no quadro de funcionários da empresa, temos portanto mais uma situação onde o crescente numero de máquinas substitui o efetivo de pessoas trabalhando em contrapartida à tecnologia e evolução dos maquinários.
Eis a problemática: Supermercados Muffato, rede paranaense de varejo inaugurou no ano de 2012, em uma loja de Londrina o sistema automático de atendimento em seus check outs, onde não será necessário a presença da figura do operador para que os clientes possam efetuar a compra dos produtos adquiridos no interior da loja. O sistema de atendimento foi implantado com o propósito de agilizar o tempo gasto pelos clientes no processo de compra em aproximadamente 20%.

Funcionando da seguinte forma: os consumidores da rede, a princípio na loja teste, localizada na região sul da cidade de Londrina, por meio do sistema implantado ficam com as funções, além da própria escolha dos produtos nas prateleiras, a pesagem, caso seja necessária, a pesagem, a conferência do preço do produto, o pagamento da compra efetuada e tirar o recibo, nota fiscal, sem a presença de um operador de caixa.

Este processo já é consolidado em mercados fora do país, o sistema denominado self checkout evita ou diminui filas comumente maiores em horários de grande movimento, e como toda função de inovações e melhorias, o objetivo de aumento no ticket médio de compra de cada cliente.
Além da hipótese de diminuição no quadro de colaboradores devido a substituição por máquinas, temos também a situação de que temos no Brasil uma desconfiança natural com a bondade e o espírito de confiança com o próximo. Temos o jeitinho brasileiro e a conveniência e aceitação com tudo que parece fácil e trás uma vantagem sobre as outras pessoas.
Temos portanto todos os pontos apresentados, e a questão que fica é, dará certo no Brasil esse processo de compra? O tempo nos revelará...
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